Na rotina da área de Business Intelligence, analisar e compreender números, e suas respectivas variações, é muito importante. Porém, isso não quer dizer que é um trabalho que não demande uma narrativa agradável e que não é preciso considerar a parte comunicativa do projeto.
Por exemplo, com os dados e gráficos, gestores contam uma história e, assim, muitas práticas do storytelling podem ser aplicadas nesse momento. Além de facilitar a compreensão de números complexos, uma boa narrativa aliada a uma análise completa pode fazer com que os usuários se engajem e se interessem mais pela informação.
Além de importante, isso pode ser útil, já que a partir do interesse, podem surgir novas ideias e soluções. Por isso, é essencial compreender a narrativa dos dados e como usá-la ao seu favor!
A história contada através dos dados é formada a partir de três pilares: o dado em si, a narrativa escolhida e o visual - uma vez que visualizar determinada informação pode ser muito mais eficaz do que simplesmente ler um número ou palavra.
Com isso em mente, há algumas etapas importantes. Diariamente somos bombardeados com uma grande quantidade de informação, por isso, é preciso escolher qual será a narrativa adequada para o momento, selecionar os números que condizem com ela e dispor esses dados de forma prática, direta e, ao mesmo tempo, agradável aos olhos.
Nesse sentido, existem alguns mecanismos que devem ser levados em conta, na hora de inserir as informações em um relatório.
O storytelling de relatórios ajuda a engajar o usuário na análise (Foto: Canva)
Como quase sempre não são usados longos textos em relatórios numéricos, a história precisa ser contada por meio de gráficos. Nesse caso, o posicionamento dessas informações é ponto central, que merece toda a atenção.
Dados expostos mais ao centro poderão chamar mais atenção - principalmente se forem maiores. Uma vez assimilado o que está centralizado, o olho humano tende a ir para as bordas, normalmente focando primeiro no canto superior esquerdo e, por último, no inferior direito. É o princípio chamado de hierarquia visual - que não é uma regra constante, mas um padrão relativamente confiável.
Para além do posicionamento, as cores fazem a diferença e são variáveis que podem quebrar com a ordem da hierarquia visual, por exemplo. Números em vermelho ou cores vibrantes e saturadas vão atrair o olhar mais rápido do que informações dispostas em tons pastel. Assim, cores chamativas devem ser usadas com parcimônia, para dados urgentes e realmente importantes.
Com ferramentas como o Power BI, gestores podem facilmente adaptar seus relatórios finais, selecionando cores e formatos, além de definir o espaçamento entre os dados com alguns cliques. Portanto, a grande questão é definir os números mais relevantes e que fazem parte da narrativa contada, já que a prática é facilitada com o software.
Como dito, a definição de prioridades deve ser um dos primeiros passos, já que não é prático e nem eficaz, por exemplo, destacar como urgente todos os números da operação. Assim, antes de partir para a parte visual do storytelling, é necessário definir a narrativa e escolher, a partir daí, quais números devem ser priorizados.
Com essa etapa concluída, a regra permanece a mesma. Informações urgentes devem vir ao centro, em cores chamativas, seguindo para os lados da página. Assim, os relatórios se tornam mais interessantes e conseguem passar a mensagem mais rapidamente.
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